quarta-feira, 29 de abril de 2009

Assembleia de estudantes com @s trabalhador@s em luita

Nom só @s estudantes somos as vítimas desta contínua privatizaçom dos serviços universitários, senom que agora som @s trabalhador@s da limpeza desta e doutras faculdades @s que sofrem as consecuências: dívidas correspondentes a salários atrassados de 2006 e 2007 e umha vergonhosa falta de transparência ao ocultar a USC os acordos de equiparaçom salarial.

Ante este conflito, a Universidade opta por situar-se do lado dos capitalistas, da patronal; virando-lhe as costas às/aos própri@s trabalhador@s da instituiçom.

Desde a Assembleia de Estudantes de Filologia reclamamos a actualizaçom das nóminas do pessoal, a abonadura dos atrassos salariais assim como o cumprimento da legalidade vigente e manifestamos a nossa solidariedade com @s afectad@s.


88,74% de los estudiantes quieren parar el proceso de Bolonia (resultados de la votación oficial en la UCM)

Los estudiantes se declaran masivamente a favor de parar la implantación del EEES para debatir sobre el futuro de la Universidad pública.
http://www.kaosenlared.net/noticia/88-74-estudiantes-quieren-parar-proceso-bolonia-resultados-votacion-of

Los estudiantes de la Universidad Complutense de Madrid quieren parar a debatir.

- Ayer, 23 de abril se llevó a cabo una consulta sobre el EEES a los estudiantes de 23 facultades de la Universidad Complutense de Madrid organizada por la Delegación Central de Estudiantes.

- El 88,74% de los estudiantes consultados quieren la paralización del proceso de Bolonia para debatir sobre el futuro de la Universidad.

- Un 77,5% declara tener falta de información sobre el Espacio Europeo de Educación Superior. La poca que tienen, la mayoría de los consultados la atribuye al movimiento estudiantil.

- Otra demostración más del error de aplicación del proceso de Bolonia y de la necesidad de escuchar y preguntar a la sociedad y no decidir al margen de ella.

- Esta consulta no es suficiente. Hace falta un Referéndum Vinculante que consulte a toda la comunidad universitaria.

Ayer, 23 de abril de 2009, la Delegación Central de Estudiantes de la Universidad Complutense de Madrid preguntó a los estudiantes sobre el Espacio Europeo de Educación Superior. Querían saber si el estudiantado consideraba estar lo suficientemente informado sobre el mismo, quién les había dado esa información y si querían parar el proceso para debatir sobre el futuro de la universidad.

Los resultados fueron los esperados. Con un 15,32% de participación (llegando al 40% en algunas facultades), casi dos puntos más que la de la primera vuelta de las últimas elecciones a Rector (13,79%), el 88,74% de los consultados y consultadas quieren paralizar el proceso de Bolonia para debatir sobre el futuro de la Universidad pública. Además, un 77,5% considera no tener suficiente información sobre el proceso de Bolonia. Las Asambleas de Estudiantes de la Complutense consideran que esto es una muestra más de la falta de democracia en la aplicación del EEES.

Por otro lado, las Asambleas de Estudiantes de la Complutense siguen insistiendo en la necesidad de un Referéndum Vinculante (con posibilidad de suponer una moratoria del proceso en toda la universidad) organizado por el Rectorado de la Universidad Complutense de Madrid para que pueda ser consultada toda la comunidad universitaria.

ASAMBLEAS DE ESTUDIANTES CONTRA BOLONIA DE LA UCM






quinta-feira, 23 de abril de 2009

O estudo da filologia galega e portuguesa nos novos planos


Assembleia de Filologia, USC, Abril 2009

Agora que as eleiçons europeias som iminentes e que o Plano Bolonha se achega a sua fase inicial, ainda que o seu será um percorrido longo de conseqüências ainda nem de todo previsíveis, semelha que novamente haverá que olhar para as instituiçons europeias como um elemento tam lesivo para a Galiza como o é o Estado espanhol. Nom somos desde logo menos europeístas por dizer abertamente que nom acreditamos numha Europa dos estados que nos zanga de dia para dia, tanto no eido educativo coma no agrário ou no naval, muitas vezes acrescentando o impacto das suas medidas as políticas dos partidos dinásticos da II Restauraçom bourbónica.

Nom correm bons tempos para as humanidades e ainda menos para a filologia. O seu futuro com Bolonha é servir de complemento de formaçom para outras disciplinas, ou seja, um papel pouco diferente ao dumha escola de idiomas, numha sociedade onde semelha que os estudos filológicos, e a imprescindível análise da realidade que achegam as ciências sociais, nom som importantes, nom vai ser que podamos acusar a hipócrita, falsa e manipulada linguage dos meios de incomunicaçom. O assassínio da ética de esquerdas in nomine dolar.

No último informe europeu sobre o estado da língua galega a UE tirava à língua da Galiza do perigo de extinçom eminente polo contacto com Portugal. Pois bem, agora com o Plano Bolonha continuara-se polo caminho da separaçom, da autarquia cultural cujos resultados se percebem na descida de falantes e na quantidade de analfabetos funcionais já nom na variante extensa da nossa língua, mas tamém na ortografia isolacionista. A UE nom pode contradizer a glotofaxia e o imperialismo lingüístico do nacionalismo central do Estado espanhol, porque por cima dos povos e dos cidadaos estám o livre mercado e os estados repressores que o sustentam.

Dúzias de anos com um modelo lingüístico de costas à lusofonia e à tradiçom galeguista da nossa naçom algo podem ter a ver com esta artificial separaçom entre galego e português. Agachando aos nossos escolares a grafia na direcçom regenerada de Castelao, Risco, Joám Vicente Biqueira, Ernesto da Guerra Cal, Carvalho Calero ou Rodrigues Lapa, etc. A oficialidade apresenta-nos a autores de hai quase um século escrevendo coma no 2009 e um pergunta-se como os guardiáns da moderna ortodoxia vendem à naçom por quarenta moedas com a cara do bourbom que afirma que «nunca fue la nuestra lengua de imposición sino de encuentro». Dúzias de anos malversando quartos em estudos idênticos desde organismos em descomposiçom ou esclerose evidente, enquanto nada se fazia pola normalizaçom efectiva da língua e os seus inimigos espalhavam a auto-xenreira e o ódio contra o galego até ganhar eleiçons e chegar ao trilingüismo harmónico. Milhons perdidos em proteccionar umha ortografia da nossa língua, quando em Portugal achega umha percentage do PIB ao país nada desdenhável, milhons perdidos para recuperar falantes e levar a termo umha estratégia normalizadora efectiva. Qual é a ortografia do catalám, a histórica ou a espanhola? Adoptárom no Quebeque a ortografia do inglês? Quantos falantes mais teremos que perder para que, ao menos, se reconheça a ortografia regenerada como umha das possíveis e para ensinar o padrom lisboeta nas escolas?

O Plano Bolonha, que nos rejeitamos por mercantilizar a educaçom e já nom apenas privatizá-la, é, mais umha vez, umha ocasiom perdida de voltar a umha intitulaçom única. Continua-se com umha divisom artificiosa do romance ocidental e contraproducente, ainda quando admitíssemos a autarquia cultural do isolacionismo, posto que dificilmente se pode explicar que no novo plano um aluno poda rematar a carreira de galego sem a mais mínima noçom do português, como recorre um intitulado ao português, ponhamos por caso, para os neologismos como postulam as Normas de 2003? Já nom falemos da língua portuguesa inserida na intitulaçom de Línguas modernas: quantos estudantes optarám por esta carreira quando o número de estudantes da matéria Português é muito inferior à que hai em territórios de fala espanhola coma Estremadura? A descolonizaçom lingüística contribui para a política e vice-versa e nesse sentido o Estado espanhol e a UE sabem bem da importáncia de continuar com a doma e castraçom da Galiza. Nós defenderemos sempre o monolingüismo social em galego e o soberanismo da nossa naçom. Nós Sós!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

PROPOSTA ABERTA AOS COLECTIVOS OPOSTOS AO PLANO DE BOLONHA PARA A CONSTITUIÇOM DUMHA COORDENADORA DE ASSEMBLEIAS

Assembleia de Filologia

A Assembleia de Filologia em vendo a desmembraçom do estudantado galego propom criar umha Coordenadora de Assembleias que permita artelhar um organismo em que se integrem os esforços dos distintos colectivos e impulsar com umha nova força a resposta ao Plano Bolonha.

Para tal afecto a Assembleia quere compartilhar com todos os colectivos umha proposta de acordo com alguns acordos programáticos, que, em todo caso, se discutiriam logo na reuniom aberta a todos os colectivos que Assembleia de Filologia convoca para o vindouro dia 7 Maio às 19:00 horas na aula 11 da nossa faculdade.

Proposta de acordo

-. A Coordenadora será de assembleias de faculdade, tentando constituí-las onde ainda nom houver ou unificando-as com outras já existentes para que todas as pessoas de qualquer faculdade podam participar numha assembleia de faculdade.

-. A Coordenadora nom tem iniciativa política nem pretende actuar como umha organizaçom estudantil, simplesmente actuar como veículo unificador de esforços.

-. A língua da Coordenadora é o galego, em qualquer das suas ortografias deixando a eleiçom a cada pessoa. Os textos da Coordenadora deverám dar conta da pluralidade de opçons ortográficas nos seus textos.

-. Esta Coordenadora receberá as propostas e iniciativas das assembleias, que terám em todo caso a última palavra, pois nom se trata dumha Assembleia Geral, senom de potenciar ao máximo o horizontalismo.

-. Procura-se o diálogo permanente com todas as organizaçons sindicais de representaçom estudantil para procurar umha grande frente comum que permita a independência de cada umha, mas procurando o trabalho conjunto e uns acordos mínimos.

-. Evitará-se que a Coordenadora seja satélite de nengumha organizaçom e as que queiram participar farám-no externamente e com lealdade (concentraçons conjuntas, etc.). A Coordenadora recebe as propostas das assembleias de faculdade e comunica os acordos às organizaçons para que participem e acheguem o que considerem necessário. Aliás, as organizaçons sindicais poderám elevar propostas à Coordenadora e desde esta passariam às assembleias de faculdade para a sua ratificaçom.

-. Se umha assembleia incumpre os acordos gerais sistematicamente expulsara-se da Coordenadora para evitar a paralisaçom do organismo.

Objectivos e outros pontos para o funcionamento da Coordenadora

No período inicial elaborarám-se uns estatutos aceitando-se durante um prazo razoável emendas, propostas, etc., que votarám as assembleias existentes. Para mudá-los requisitará-se o voto afirmativo de ¾ partes das assembleias de faculdade.

-. Objectivos básicos:

a) Dinamizar o processo social e estudantil e coordená-lo com o Estado espanhol e mesmo com outros estados segundo for possível.

b) Procurar acordos por cima de votaçons farragosas desde a unanimidade entre assembleias de faculdade e que haja quorum entre as organizaçons e a Coordenadora. Aliás, na devandita participarám a títulos individual todos os seus integrantes como órgao de decisom apolítico e centrado, principalmente, na luita contra o Plano Bolonha.

c) Conscienciar ao estudantado sobre as conseqüências do Processo de Bolonha e mostrando umha unidade que contribua à mesma e a inçar a participaçom nos protestos.

d) Diversificar as actividades e os esforços nom apenas contra o Plano Bolonha, mas em qualquer outra actividade (o novo master de mestrado, por exemplo) e unindo-nos aos protestos doutros colectivos do país (por exemplo, o colectivo da limpeza da USC, etc.).

Aguardando a vossa assistência e as vossas propostas, recebei saudaçons da Assembleia de Filologia.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Valoraçom das "Jornadas sobre o bilingüismo"

Despois da assembleia desta Terça-feira os membros presentes valorizárom possitivamente as jornadas sobre o bilingüismo de antes das férias e pugérom-se a destaque os seguintes pontos:
- Umha grande assistência nos dous dias, com mais de vinte pessoas em qualquer umha das palestras e sobrepassando as nossas expectativas em relaçom ao observado noutras palestras. Isto quer dizer que o tema escolhido era actual e que o estudantado demanda outras alternativas para informar-se sobre o Plano Bolonha e outras situaçons que lhe afectam directamente, como a nova política lingüística do governo popular.
- A assistência à primeira palestra preenchou a totalidade dumha das aulas mais grandes de filologia, se bem se explica em grande parte pola presença dos alunos da ponhente. Contodo, isto permitiu que todos os alunos dos primeiros cursos conheçam o que se está a fazer desde a assembleia.
- O suceso das jornadas tamém se mede pola sua repercusom a meio e longo prazo e polo de pronto reconhecemos que nom incidiu numha maior participaçom na assembleia em grande parte porque nom se percebe um movimento estudantil forte e unido.





Por todo isso, a Assembleia de Filologia convocará a todos os colectivos e faculdades da USC para retomar iniciativas que permitam a unidade de acçom respeitando o trabalho de base e autogestionado. Devemos pôr ponto e final ao mito de que Bolonha já está aí e nada se pode fazer por impedir a implantaçom do processo, que, em todo caso, ainda nem sequer acadou a sua fase inicial e que mesmo os partidos dinásticos valorizam com resservas para impeder que a gente se informe (no meio das suas campanhas de desinformaçom contínua) e se mobilice contra um plano lessivo a todos os efectos para o estudantado e a sociedade. Como na defesa da língua, a soma de esforços é o único garante para o êxito na oposiçom a Bolonha.



Para além disso, a Assembleia recolherá abaixo-assinados para opor-se aos proibitivos preços da cafetaria e outros serviços já privatizados da nossa faculdade, como medida de presom ao decanato e à gerència da universidade para que em todos os campus se respeitem uns preços que entrem dentro dumha lógica da educaçom universitária pública e nom do livre mercado.


+ Info das jornadas:

http://www.kaosenlared.net/noticia/jornadas-da-lingua-da-assembleia-filologia-em-compostela

http://www.agir-galiza.org/HTML/principal.php?pag=ler&fich=not769.htm

http://primeiralinha.org/home/?p=627

http://www.iscagz.org/o-bilinguismo-a-debate/

+ Info colectivos estudantis:

Página do SEPC [Sindicat d'estudiants del Països Catalans]:

http://www.sepc.cat/

Oposiçom à Bolonha dentro da privatizaçom do sistema neoliberal:
http://www.lahaine.org/index.php?p=37299
Valoraçom ao novo ministro Gabilondo:
http://www.lahaine.org/index.php?p=37184

Faculdade de Direito e novo plano (AGIR):
http://www.agir-galiza.org/HTML/principal.php?pag=ler&fich=not775.htm

A situaçom do estudantado colombiano (AGIR):
http://www.agir-galiza.org/HTML/principal.php?pag=ler&fich=not776.htm
http://www.agir-galiza.org/HTML/principal.php?pag=ler&fich=not775.htm

Valorizaçom de Bolonha polos Comités Abertos da Galiza (ex-CAF):
http://www.comitesabertos.org/glg/artigos.php?var1=EEES-Bolo%F1a&nar1=21

Solidariedade com o estudantado catalám
(ADIANTE):
http://www.adiantegz.org/index.php?option=com_content&task=view&id=210&Itemid=29
(Sindicato de Estudantes)
http://sindicatodeestudiantes.org/index.php?option=com_content&task=view&id=373&Itemid=1

REBATER: Paremos o Plano Bolonha (ISCA):
http://iscagz.org/biblioteca/rebater-paremos-bolona/

A oposiçom da CNT ao Plano Bolonha:
http://www.cnt.es/no_a_bolonia

Sobre o referendum sobre Bolonha (CNT):
http://www.cnt.es/node/967